meto a cara na manhã empoeirada da metrópole.
arrasto comigo um poema
em busca de palavras exatas
para ser tecido.
jogo o corpo na manhã
cinzenta da cidade
com a cara lavada de perspectivas
e o coração que é um largo lençol
de cicatrizes.
navego longamente na manhã
urbanotrópole
com o saco cheio de sair pela traseira da vida.
em busca de palavras exatas
para ser tecido.
jogo o corpo na manhã
cinzenta da cidade
com a cara lavada de perspectivas
e o coração que é um largo lençol
de cicatrizes.
navego longamente na manhã
urbanotrópole
com o saco cheio de sair pela traseira da vida.
[MARANHÃO, S. P-5 Da série problemas pessoais]