quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura."

(Florbela Espanca)


Não quero mais acreditar, não quero mais imaginar, não quero mais por algo esperar! Chega de no fundo "esperançalizar", contando com um otimismo escondido sendo que ele é negado por você e à você!
Não ao paradoxo sentimentalista! Sê antes uma céptica que em nada crê, desiludida, revoltada que não aceita nada, antes que seja tarde! Antes que sua ternura transborde toda em si mesma, não havendo tempo para se salvar!
"O beijo, amigo, é a véspera do escarro".


Equilibra-te e sustenta-te. O mais é exagero.

Um comentário:

  1. E ae,,,, fazia tempo que eu não via nada dessa portuguesa aí... tem um soneto dela que eu curtia muito quando tava no colégio, é assim ó:

    Eu quero amar, amar perdidamente!
    Amar só por amar: Aqui...além...
    Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
    Amar!Amar!E não amar ninguém!

    Recordar?Esquecer?Indiferente!...
    Prender ou desprender?É mal?É bem?
    Quem disser que se pode amar alguém
    Durante a vida inteira é porque mente!

    Há uma Primavera em cada vida:
    É preciso cantá-la assim florida,
    Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

    E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
    Que seja a minha noite uma alvorada,
    Que me saiba perder... pra me encontrar...



    Bom né?! Ela é locona! Até coloquei um link pro seu blog lá no meu...

    Bjo e maioneses do Sylvio pra sempre aí...

    ResponderExcluir