minha primeira queda
não abriu o paraquedas
daí passei feito uma pedra
pra minha segunda queda
da segunda à terceira queda
foi um pulo que é uma seda
nisso uma quinta queda
pega a quarta e arremeda
na sexta continuei caindo
agora com licença
mais um abismo vem vindo
[LEMINSKI, Paulo. Minhas 7 quedas.
in Toda Poesia]
Na velocidade terrível da queda, o regresso. A volta, sem data marcada, sem mais nem porquê. Sabor de recomeço, só que daqueles mais-do-mesmo; "é tudo novo de novo".
Mas são 7 quedas e eu ainda tenho muito por esperar: queda-livre, leve e solta.
Mas são 7 quedas e eu ainda tenho muito por esperar: queda-livre, leve e solta.
Caí na real. De peito e guarda-chuva abertos.
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