quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nenhum recado de morte
que sempre abala
tanto a família.
O mundo perplexo parou
e a vida
oblíqua
preferiu continuar traindo
sem matar ninguém.

[FERRAZ, H. - Resumo do dia
In _________. (1996)]

O marasmo, a mesmice, o deixar as coisas como estão. Aquele conformismo estático e prolífero, que contamina os que ainda não foram vacinados. O deixa estar, o as coisas são assim, o do que adianta? de mãos dadas numa caminhada que vai a lugar nenhum.
Fere, mas não mata. Mas tortura.
E, enquanto ninguém se incomoda, enquanto a poeira fica embaixo do tapete, enquanto o sofá é o local mais aconchegante, o lugar nenhum vira capital do mundo.


"O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento".
Kennedy me entenderia.

Um comentário:

  1. Bee lindíssima, obrigada! rs.

    E quanto ao seu post, bom... pior do que o conformismo só tudo o que está atrelado a ele, não é?
    Cuidemos para não cairmos nas garras do tédio, amiga, pois é pra lá que o mundo nos empurra, rs.

    Beijo graaande!

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